Por Arthur Franco
Sou assumidamente fã de todo e qualquer tipo de romances
policiais. As tramas bem amarradas, o suspense e a atmosfera criadas pelos
autores de livros nos quais o leitor é levado a tentar adivinhar quem é o
criminoso ocupam o lugar de destaque na minha estante. E é nessa categoria que
Tess Gerritsen se enquadra. A autora
americana (com ascendência chinesa, diga-se de passagem) é formada em medicina,
mas é conhecida mundialmente por seus best-sellers policiais protagonizados pela detetive Jane Rizzoli e pela médica-legista Maura
Isles. A emissora TNT transformou seus livros em uma série de televisão (muito
boa por sinal!) chamada Rizzoli & Isles, que tem Angia Harmon e Sasha Alexander.
Rizzoli certamente não é o tipo de personagem que cativa o
público, mas conforme sua história vai sendo desvendada, a detetive mostra que
tem potencial para ser a próxima “Sherlock Holmes” ou até mesmo um “Poirot”. Já
Maura tenta personificar o lado da razão, que tenta controlar o coração e ver o
lado frio e coerente dos acontecimentos.

Interpondo uma investigação de um homicídio com o lado
humano das investigadoras, a obra cativa tanto pela humanização dos
personagens, que passam pelos mesmos acontecimentos que ordinariamente muitos
sofrem, quanto pelo desenrolar da procura pelo assassino. Termos técnicos de
medicina estão presentes em todo o livro e, ao invés de dificultar a leitura,
fazem com que o leitor compreenda o que aconteceu e dá possibilidades e chances
para que ele participe da investigação e, por conseguinte, resolva o mistério.
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