Por Arthur Franco
Sidney Sheldon é certamente
um mestre na escrita de obras de suspense. O autor acumula em seu currículo
diversos romances, roteiros para filmes, peças para a Broadway e é considerado
pela Guinness o autor mais traduzido do mundo. Além de seus livros de suspense, escreveu também para o público infanto-juvenil, como romances como O Estrangulador, Corrida pela Herença e O Ditador. Na maioria da suas tramas, as personagens
femininas têm o papel principal, sendo representadas por protagonistas fortes, talentosas
e decididas. O escritor afirmava que as mulheres têm um poder que os homens nunca
terão: a feminilidade. E essa característica fazia com que ele explorasse de todas as formas a sensualidade
feminina e se debruçasse sobre as particularidades das suas heroínas em suas histórias.
Seu livro Quem Tem Medo do Escuro? foi lançado em 2004 e logo
se tornou um sucesso de vendas. Como de praxe, a história tem um tom de
suspense e uma trama que logo prende o leitor.
A narrativa se inicia com a descrição de mortes sem explicação que vêm acontecendo
em Berlim, Denver, Paris e Nova York. Uma única conexão une as quatro mortes: todas
as vítimas trabalhavam para a KIG, Kingsley International Group, uma empresa envolvida em pesquisas de armas
militares, telecomunicações e questões ambientais.
Diane Stevens e Kelly Harris, viúvas de duas das vítimas, são
chamadas pelo chefe da KIG, Tanner Kingsley, que explica que a empresa não está
poupando esforços para descobrir quem matou os seus maridos. Mas parece que a
empresa decidiu agir tarde demais. Logo após a conversa com Tanner, as duas
passam a ser alvo de diversas tentativas de assassinato. Envoltas agora em um
jogo de gato e rato, as duas precisarão se aliar para descobrir porque seus
maridos foram mortos e porque alguém não quer que elas permaneçam vivas.
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