quinta-feira, 15 de março de 2012

Clássicos de uma infância: Coleção Vaga-Lume

Por Arthur Franco


Quem nasceu na década de 80 ou 90, certamente já ouvir falar da Coleção Vaga-Lume. Uma coleção de quase 100 livros publicados pela editora Ática especialmente para o público infanto-juvenil, com linguagem simples e histórias que não deixavam o leitor decepcionado. Quem não se lembra de A Ilha Perdida, de Maria José Dupré ou O Escaravelho do Diabo, de Lúcia Machado de Almeida.

O estilo das obras era variado: terror, policial, suspensa e até mesmo ficção faziam a diversão do público. Assim como eu, certamente muitos jovens leitores encontraram na Coleção Vaga-Lume a porta de entrada para o mundo da literatura e através dela adquiriram o gosto pela leitura. 

Listo aqui as cinco melhores obras da Coleção. Os critérios utilizados foram as memórias da minha infância e as horas de diversão e distração que os livros seguintes me proporcionaram. 





Primeiro foi Hugo "Foguinho”. Depois Clarence O'Shea. A seguir Maria Fernanda. Todos morrerem em circunstâncias misteriosas e aparentemente sem conexão alguma. Exceto pelo fato de todos serem ruivos, sardentos e terem recebido um escaravelho antes da sua morte.  Esse é a trama central de O Escaravelho do Diabo, de Lúcia Machado de Almeida. Ao todo, foram seis as vítimas do ‘inseto’, denominação dada ao assassino, e cabe a Alberto, irmão de Hugo, solucionar o mistério e impedir que outra morte aconteça.



 


Em O Mistério do Cinco Estrelas, de Marcos Rey, temos Léo, um mensageiro do imponente Emperor Park Hotel, luxuoso hotel localizado em São Paulo. Quando o garoto vê um corpo na lavanderia do hotel, tenta avisar a todos que um assassinato foi cometido. Mas ninguém acredita quando o corpo desaparece. E o que é a palavra de um mensageiro contra a de um hóspede do hotel? Junto dos seus amigos Gino e Ângela, Léo vai provar que alguém cometeu um crime e pretende fazer uma nova vítima.

 








Na sua segunda aventura, O Rapto do Menino de Ouro, também de Marcos Rey, temos Léo e sua turma envoltos em outro mistério. Alfredo, um garoto de 15 anos que já é um astro do rock, desaparece no bairro Bexiga, em São Paulo, enquanto ia para sua festa de aniversário. O desaparecimento do músico, conhecido como Menino de Ouro, atrai a atenção do trio de detetives, que vai fazer de tudo para encontrar essa estrela do rock.



 

 



Marcos Rey se afeiçoou ao trio formado por Léo, Gino e Ângela que lançou outra obra com a participação dos três: Um Cadáver Ouve Rádio. O assassinato de um pobre sanfoneiro é a peça chave da investigação do grupo de amigos. ‘Boa Vida’, como o músico era carinhosamente conhecido, era muito querido por todos. Mas quando seu cadáver é encontrado em frente a um rádio ligado, Leo, Ângela e Gino partem em busca da solução desse mistério e não vão descansar até que o assassino seja preso.








No interior do país, nasce um menino com asas no lugar dos braços. O Menino de Asas, de Homero Homem, traz a questão do preconceito e da discriminação para a literatura. Por ser diferente, o menino de asas é perseguido e deixado de lado. Será que ele conseguirá superar a rejeição e encontrará o amor e a amizade? Homero Homem coloca em xeque a questão da diferença e de como a vontade de superação pode mudar

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