terça-feira, 29 de maio de 2012

A fagulha.

Por Carlos Gabriel F.

Retomo em algumas palavras o que comecei a datilografar nos primórdios de abril ao assistir no cinema os aclamados “Jogos Vorazes” e, num momento posterior, comparar ao livro de autoria de Suzanne Collins. Na continuação da trilogia, “Em chamas”, Suzanne continua com sua literatura de rápida comoção e poeticidade beirando o precipício do nulo (Tolkien rodopia vendo estrelas no caixão). Neste patamar continuamos com Katniss e suas deveras complicações que, de rápidas soluções, não perduram aos cosmos para gerar uma ansiedade fria no estômago do leitor.

É verdade, digo logo a priori, este segundo livro me deixou decepcionado por vias até o caminho tomado em sua metade existencial. O modo como não acontece nada na rapidez das palavras de Suzanne (paradoxal, não?!), por vezes, me deixava magoado em quesito de expectativas quando ela poderia edificar mais ocasiões do que meras visitas em outros distritos. Deixo aqui para escrever esta mera sinopse subjetiva dantes o término absoluto do livro, pois desejo me ver independente deste por não vociferar em palavras maiúsculas o desfecho da brochura.

Suzanne continua com a sua crítica da sociedade e modos de vida. Aqui ela traz Katniss, represália e sofrendo as consequências de ter atacado a Capital nos , sabendo que aqueles que a mais te cativaram são os que mais sofrem o perigo iminente. A cada vinte e cinco anos de jogos acontece o Massacre Quaternário, como uma comemoração pela reputação do que vem sendo impregnado nesta sociedade futurística sombria — e é neste contexto que se passa a o segundo livro. Katniss e Peeta veem-se, mais uma vez, diante a necessidade inesperada de proteger suas próprias vidas em um governo autoritário.

É nesta história de massacre que Katniss enfrentará, nas palavras de Suzanne, outros oponentes — não apenas mais físicos, mas também que a observam mesmo em distância. Com seus mais devores aliados, a personagem tenta tramar e descobrir como sobreviver diante o Presidente de Panem, Snow, e a descoberta de que um antigo distrito pode ainda existir, mesmo com informações contrárias divulgadas pela Capital. Mas, afinal, Em Chamas” não deixa de ter seu encanto, confesso; entretanto, a continuação de sua loquacidade verborrágica sem muitos pormenores ou detalhismos, enquanto delonga a emergir do tédio, me impede, por ora, de acreditar que a leitura seja de fato espetacular como bem me diziam. Continuemos com seu final para desvendar o já esperado.

(30/05)  P.s.: acredito que seja necessário um acréscimo após o término da leitura realizada — os dois últimos capítulos são surpreendentes e transformam o caminho tomado para o próximo livro!

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