sábado, 12 de maio de 2012

1.001 posts antes de morrer.

Por Carlos Gabriel F.

Como em uma necessidade súbita de se consumir, de visualizar tudo corrente a sua existência nessa esfera,  antes de sucumbirmos em uma morte prematura, vemo-nos diante uma busca agoniante de conhecer, seja por experiência ou visualização minimalista de fotografias tomadas rapidamente, do que é condenado por melhor ou de mérito a ser sabido. 

Nasce-se assim estas tal mil e uma maneiras de âmbitos variados, que, se juntas, tornam-se um cosmo tão vasto de conhecimento que opera de forma a constituir uma imensa paleta de cores: sobre filmes, livros, locais,  bebidas, buscas frenéticas de administrar no consciente o que talvez nunca venha a ser degustado subjetivamente de fato. O que (me) move o cognitivo humano são estas relações, mesmo que supérfluas e efêmeras da pós-Modernidade, de ter perfeita faculdade racional diante o que é produzido no globo terrestre. 

E, mais algumas horas em uma livraria, adquiri conhecimento folheando estes tão variados livros. Regozijava-me ter conhecimento de alguns fatos citados e anotar mentalmente sobre outros que porventura me agradariam futuramente. “1.001 Filmes Para Ver Antes de Morrer” e “1.001 Discos Para Ouvir Antes de Morrer”, favoritos, tornaram-se assim motivos para permanecer on-line desvendando coleções que na brochura são descritas de forma fantástica. “1.001 Dias que Abalaram o Mundo”, “1.001 Quadrinhos que Você Deve Ler Antes de Morrer” e, claramente, “1.001 Livros Para Ler Antes de Morrer” traçam uma história daquilo que já foi criado e elaboram; remontam a história a fim de demonstrar desde o mais mundano até o mais criativo perpassado no âmbito humano.



É como se, por fim, relatassem em sinopse o que é existir meio a tanto conhecimento dispersado; é anotar, entre meio tantas possibilidades, o que mais agradar e começar a verificar a veracidade antes de ser datado como falecido.

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