terça-feira, 12 de junho de 2012

O mago da literatura.

Por Arthur Franco

Ás vezes, na nossa trajetória literária, nos deparamos com um gênio, capaz que criar na nossa mente a melhor fantasia, aquela na qual ainda vivemos um pouco depois de fechar o livro.

Na minha passagem pela literatura já me deparei com vários gênios, mas C. S. Lewis foi um dos que mais me fez crer no seu mundo de ficção.

Em 7 crônicas, Lewis fez um mundo, o seu mundo de fantasia, mas que cria uma pequena Nárnia no coração de cada um que lê a sua obra.  As crônicas foram 7, mas as horas de entretenimento e felicidade com a mitologia de Nárnia foram muitas.

A minha crônica preferida não é nenhuma daquelas que ganhou a adaptação da Disney. O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa, Príncipe Caspian  e A Viagem do Peregrino da Alvorada foram muito bem adaptadas para o cinema e constituem crônica incríveis, mas a minha predileta continua sendo O Sobrinho do Mago.


A sexta crônica escrita pro Lewis (sucedida apenas por A Última Batalha) é a primeira na ordem de leitura.  Aqui encontramos a criação de Nárnia por Aslam, que através da sua voz cria tudo e todos no país fictício. Temos Digory Kirke e Polly Plummer, dois amigos que acidentalmente vão parar em Nárnia e libertam a Feiticeira Branca. Também descobrimos a origem do guarda-roupas utilizado pelos irmãos Pevensie para chegar a Nárnia em O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa.  O mais curioso dessa crônica talvez seja descobrir como surgiu o lampião do Ermo do Lampião.

C. S. Lewis criou uma mitologia imensa, com personagens cativantes e dignos de nossa admiração e fidelidade. Foi certamente um mago na escrita, capaz de nos transportar para um universo paralelo através das palavras.

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