domingo, 19 de fevereiro de 2012

Um amor uivante.


Por Arthur Franco

"Me seria mais fácil esquecer da própria vida do que me esquecer de você." - Heathcliff

Essa é a frase que mais traduz a história de O Morro dos Ventos Uivantes, de Emily Brontë. O romance, digno do amor Bella-Edward (sendo, por sinal, a obra favorita de Bella) descreve a paixão devastadora de Heathcliff e Catherine. Narrado em terceira pessoa pela governanta Ellen Dean ao dono da granja Thrushcross, o livro foi lançado em 1847 e hoje é um clássico da literatura inglesa. A obra também aparece na primeira temporada da série The Vampire Diaries (CW), quando Stefan presenteia Elena com um exemplar. 

Heathcliff é um órfão que, encontrando pelo patriarca da família Earnshaw, é adotado e passa a morar com Catherine e seu irmão, Hindley, que não gosta do recém chegado. A proximidade de Cathy e Heathcliff é cada vez maior e, apesar de amá-lo, a garota decide se casar com Edgar Linton, que tem melhores condições financeiras. Heathcliff, desolado, abandona então sua casa e vai vagar pelo mundo. 

Os anos passam e Heathcliff retorna ao morro dos ventos uivantes, dessa vez abastado e chamando a atenção de todos. Catherine chega a ter uma filha, mas a protagonista morre logo em seguida. Sem nunca ter conseguido esquecer o seu primeiro e insano amor, Heathcliff decide então se vingar de Edgar e de Hindley. 


O Morro dos Ventos Uivantes é certamente uma das maiores histórias de amor já contada. A paixão de Heathcliff e Catherine transpõe barreiras e parece infinita, apesar de quase impossível. O tempo não atenua o amor, mas sim faz com que a idolatria cresça e cresça, a ponto de Cathy chegar a dizer: “meu amor por Heathcliff é como uma rocha eterna. Eu sou Heathcliff". O destino é cruel, mas nada parece implacável para esse romance em que os sentimentos são intensos e a paixão é o motor da vida dos personagens principais.

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