quinta-feira, 26 de julho de 2012

"Você vai rir, vai chorar e ainda vai querer mais".

Por Carlos Gabriel F.

A frase acima é de um autor renomado e, apesar dos poucos livros, um dos meus favoritos por também saber lidar bem com as palavras: Markus Zusak. O escritor australiano junta suas forças para falar sobre o novo lançamento de John Green, que – preparem os corações para um título surpreendente – é chamado de “A culpa é das estrelas”. A história, simples, é sobre uma menina doente, com os pulmões machucados, nomeada Hazel, que encontra outro menino, também com seu infinito de lágrimas nos olhos, mas simpático e divertido, chamado Augustus Waters. 

“Não sou formada em matemática, mas sei de uma coisa: existe uma quantidade infinita de números entre 0 e 1. Tem o 0,1 e o 0,12 e o 0,112 e uma infinidade de outros. Obviamente, existe um conjunto ainda maior entre o 0 e o 2, ou entre o 0 e o 1 milhão. Alguns infinitos são maiores que outros... Há dias, muitos deles, em que fico zangada com o tamanho do meu conjunto ilimitado. Eu queria mais números do que provavelmente vou ter.”

Em paridade eles tentam se dar forças para tentar combater suas indefesas. Utilizando uma parte da sinopse oficial, bem diria que “juntos os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas”. “A culpa é das estrelas” é um livro sentimental sobre sentimentos; um modo sincero de demonstrar que, muitas das vezes, a vida é um devaneio complexo de consequências que não conseguimos controlar; um espectro de possibilidades que, ao final, não poderão ser escolhidas porque o tempo é curto demais. 

“Meu livro favorito era, de longe, “Uma aflição imperial”, mas eu não gostava de falar dele. Às vezes, um livro enche você de um estranho fervor religioso, e você se convence de que esse mundo despedaçado só vai se tornar inteiro de novo a menos que, e até que, todos os seres humanos o leiam. E aí tem livros como “Uma aflição imperial”, do qual você não consegue falar – livros tão especiais e raros e seus que fazer propaganda da sua adoração por eles parece traição.”

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