Por Arthur Franco
Stephen King não é um nome que passa batido. No gênero
terror, tanto na literatura quanto no cinema e em séries televisivas, o autor é
um dos nomes mais conhecidos, publicando sucessos como Carrie, a Estranha, O
Iluminado e Cemitério Maldito.
O primeiro livro de King que caiu nas minhas mãos foi o que justamente
o que mais me aterrorizou. Desespero, com suas 540 páginas, narra a história de
um casal viajando pela auto-estrada mais solitária dos EUA, a Rodovia 50. Um
gato morto espetado em uma placa na estrada já antecede quão sombria será a
viagem. Quando eles chegam a cidade de Desespero, em Nevada, descobrem que
várias pessoas foram levadas para lá pelo xerife Collie Entragian, um homem
determinado a fazer de tudo para que a sua lei seja cumprida. E é justamente
nessa cidade que se dá uma luta entre o bem e o mal, o apocalipse entre Deus e
o demônio. Todos aqueles presos na
cidade pela mão do xerife vão descobrir o verdadeiro sentido da palavra desespero.
King não é poético. É frio, objetivo e duro com as palavras.
As suas descrições são as mais precisas possíveis e seus personagens reais. O
terror é verdadeiro através das suas palavras e o medo transcende as páginas do
livro. O leitor consegue visualizar as cenas sanguinolentas, o desespero dos
personagens, o temor pelo xerife. Apesar de longo, o livro prende pela sua
narrativa rápida e pela necessidade de descobrir quem ganhará a derradeira
batalha.
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